7 de agosto de 2012

Coisas da vida parte 2

Hari Om!

Continuando o assunto da postagem “Coisas da vida parte 1”, percebi que ainda vou errar muitas vezes até aprender a agir de uma forma amorosa e principalmente, desinteressada.

Me lembrei que o Dr. Deveza na palestra de sábado deu o exemplo de ajudar uma velhinha a atravessar a rua. Ele disse que a principio esta pode aparecer uma açao desinteressada, na qual eu não ganho nada, mas será que não espero mesmo nada de tal conduta? O que  sentiríamos se a tal senhora não agradecesse pela ajuda ou nos olhasse com desprezo ?

Será que conseguimos mesmo agir da maneira correta por ser a melhor forma de agir sem esperar nada em troca? Nem mesmo um olhar de gratidão?

Bom, é um assunto para ser observado no dia a dia e não quero esgotá-lo agora.

Na verdade, hoje resolvi escrever sobre a DOR!

Ao invés de reclamar sobre a dor que continuo a sentir, resolvi parar para refletir sobre ela e tentar transformá-la numa oportunidade de colocar em prática, todo o conhecimento que adquiri até hoje. Essa decisão também tem a ver com a palestra dada pelo do Dr. Devesa no curso de aprimoramento em Yoga do Glauco Tavares. Dr Deveza nos alertou para o compromisso de aplicarmos aquilo que aprendemos e também transmitir tal conhecimento. Isso me fez pensar se eu estava fazendo isso ou não!!??

Acho que não e por isso, nesse momento estou tentando fazer as duas coisas, aplicar o conhecimento em mim mesma para ajudar a diminuir ou sarar esta dor e também compartilhando este conhecimento com vocês através deste blog.

E, pensando sobre a DOR, percebi o quanto é tentador reclamar e buscar ajuda fora, do que assumir a responsabilidade pela dor e acessar o conhecimento interno na busca de soluções!

Parei para refletir sobre o que a DOR pode representar, e ainda o papel de vítima apesar de horrível, de alguma forma é sedutor (vou explicar isso mais adiante). A DOR é um pedido de socorro do corpo, informando que algo não anda bem. No meu caso, já fazia um tempo que sentia uma dor nesta região, mas ela era localizada no espaço e tempo, ela só se manifestava durante algumas posturas de yoga ou alongamento.  E, porque a dor era ocasional, eu a ignorei, ignorei meu corpo e os sinais, até o momento em que ele BERROU!!!

Naquele momento tomei então as medidas necessárias: procurei um médico e fiz exames para diagnosticar o problema! E desde então, tenho me esforçado por seguir as recomendações médicas (repouso, fisio, medicação e acupuntura), e juntamente com isso incluí fitoterapia, massagens, óleos, florais, compressas e outras técnicas no tratamento. Mas será que estava fazendo tudo que sei???

Não estava. Uma pequena regra muito útil e que estava sendo ignorada por mim é: não tenha pensamentos negativos e não exprima sentimentos negativos, pois “o pensamento e a palavra são energia e tem poder sobre nossa vida”!!!

Pois é, mas pensando sobre a representação emocional da DOR, ela também é um pedido de atenção, que na verdade deveria ser de atenção a si mesmo, mas que pode ser uma maneira de receber atenção e carinho de outras pessoas. E que armadilha essa, né?! Quem não quer ser cuidado e receber carinho?

Então, percebi que compartilhar minha dor era um pedido de atenção da minha criança interna, que além de morar longe da família, recentemente passou por muitas mudanças, vindo morar numa nova cidade, com um novo emprego e teve que “abandonar” seus amigos, seu trabalho e tudo mais lá em Campinas…

=) Não foi fácil perceber que minha criança interna estava querendo chamar a tenção, mas já que percebi e ciente de que reclamar da dor não ajuda a melhorar, pelo contrário, energeticamente piora minha saúde, o primeiro movimento foi me calar! Silenciar a lamúria externa!

Parei de falar da minha dor, e para isso, precisei ser “radical” e desativar minha conta do face book temporariamente, porque percebi que minha lamentação era grande por lá!

Percebam, minha intenção agora é perceber as pegadinhas da minha mente e compartilhar isso com vocês para que vocês também estejam atentos a isso na vida de vocês!!!

Este assunto continua, mas vou voltar a escrevê-lo num próximo momento!

Namaste

Thais

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