20 de outubro de 2011

A história do pescador e do banqueiro


Um banqueiro de investimentos americano estava no cais de uma povoação
das Caraíbas, quando chegou um barco com um único pescador.

Dentro do barco, havia vários atuns amarelos de bom tamanho.

O americano elogiou o pescador pela qualidade do pescado e
perguntou-lhe: “Quanto tempo gastou para pescá-los?”

O pescador respondeu que pouco tempo. Então americano perguntou:
“Porque não gasta mais tempo e tira mais pescado?”

O pescador disse que tinha o suficiente para satisfazer as
necessidades imediatas da sua família.
Mais uma vez, americano perguntou: “Mas o que você faz com o resto do
seu tempo?”

O pescador disse: “Depois de pescar, descanso um pouco, brinco com os
meus filhos, tiro um cochilo com minha mulher, vou ao povoado à noite,
onde tomo vinho e toco violão com os meus amigos.

O americano replicou: “Sou um especialista em gestão e poderia
ajudá-lo. Você deveria investir mais do seu tempo na pesca e adquirir
um barco maior. Depois, com os ganhos, poderia comprar vários barcos e
eventualmente até uma frota de barcos pesqueiros.

Em vez de vender o peixe a um intermediário, poderia fazê-lo
diretamente a um processador e eventualmente até abrir a sua própria
processadora. Poderia assim controlar a produção, o processamento e a
distribuição.

Deveria sair deste pequeno povoado e ir para a capital, de onde
geriria a sua empresa em expansão”.

O pescador perguntou: “Mas, quanto tempo demoraria isso?”

O americano respondeu: “Entre 15 e 20 anos”.

“E depois?“, perguntou o pescador.

O americano deu risada e disse que essa era a melhor parte:
“Quando chegar a hora, deveria anunciar uma IPO (Oferta Pública de
Aquisição) e vender as ações da sua empresa ao público. Ficará rico,
terá milhões!



Milhões … E depois?“, tornou o pescador.

Daí o americano responde:
“Poderá então se aposentar e ir para uma cidade no litoral, onde pode
dormir até tarde, pescar um pouco, brincar com os seus filhos, dormir
a sesta com a sua mulher, ir todas as noites ao povoado tomar um vinho
e tocar violão com os seus amigos”.

Então o pescador pergunta: “Por acaso isso não é o que já tenho?”


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