Indicação de livro:

Nome do livro:

APRENDA A VIVER COM OS ÍNDIOS

de Moysés Paciornik.

Ed. Espaço e Tempo Ltda; Rio de Janeiro, 1987.

Acabei de ler um livro super interessante que ganhei da Lorena e não resisti a vontade de fazer um pequeno apanhado das idéias que mais me chamaram a atenção e compartilhá-las com vocês.

O livro, “Aprenda a viver com os índios”, foi escrito pelo médico Moysés Paciornik, e, entre outras coisas, trata das vantagens do parto de cócoras e outros hábitos dos índios quando comparados com nossos hábitos e problemas de saúde que são provenientes destes hábitos. Após comparar as índias com as “civilizadas” e também as índias com índias já civilizadas detecta benefícios importantes que advêm do hábito de permanecer agachado, tanto para mulheres, como também para os homens.

Escreve que a criação de condições de vida mais cômodas, acaba por diminuir a necessidade de esforço físico assim faz declinar a força orgânica, com enfraquecimento geral progressivo do corpo. Após a realização de suas pesquisas ele enumera muitos dos benefícios do agachamento (posição de cócoras), dentre eles, destaco alguns:

• Mais sangue para a oxigenação pulmonar e nutrição os órgãos nobres, cérebro, coração e sistema endócrino;
• Diminui dispnéia e palpitação;
• Melhora raciocínio por melhor nutrição dos centros nervosos;
• Melhora da acuidade e clareza visual;
• Melhores condições do estado genital, melhora do tônus e aumento da pressão vaginal; maior irrigação dos ovários e testículos, melhor desempenho sexual, maior produção hormonal e menor incidência de constipação;
• Aumento da autoconfiança, menor incidência de depressão;
• Manutenção da musculatura corporal ativada (ao contrário da cadeira);
• Prevenção de cabelos brancos, calvície, rugas na face e pescoço;
• Ausência de hérnias e prevenção de dores na coluna;
• Ausência de hemorróidas;
• Menor cansaço;
• Menor incidência de varizes;
• Menor incidência de incontinência urinária;
• Produção de sensação de calma e bem estar pela maior nutrição cerebral;

Assegura que “É o segredo da Ioga e de todas as técnicas orientas de meditação, concentração, que, sem se apercebam, adotam o acocoramento ou o sentar-se sobre as pernas cruzadas, como parte essencial do seu programa” (p.19). E mais: “A explicação ajusta-se e faz entender os propalados efeitos das práticas religiosas orientais de prosternação maometana e bramânica; o sentar-se ao solo, na posição de lótus, para a meditação, o balançar, flexionar e deflexionar do tronco dos judeus, práticas que favorecem maior aporte hemático e melhor nutrição encefálica” (p.141). “A mesma explicação vale para os exercícios que tem no agachamento suas principais características. Seicho-no-iê, ioga...” (p. 141).

O autor afirma ainda que o homem fala demais, fala o que não deve, come demais e come o que não deve, ou seja, morre pela boca. Traz conselhos obre alimentação e alerta que se deve evitar os três pós brancos: açúcar refinado, farinha branca e sal; e também gordura animal. Alerta ainda para outros de nossos hábitos civilizados., pois além de colocar a cadeira e o sofá como grandes vilões da civilização por enfraquecerem toda musculatura do corpo, causando desde problemas na coluna até prisões de ventre, aponta também para hábitos de higiene pessoal: “vasos sanitários altos, altas “patentes”, frutos da acomodação e preguiça humana, provado, sabido, aceito: são anti-fisiológicos, anti-higiênicos, perigosos, não prestam!” (p. 168), concluindo que o uso de vasos sanitários no chão, como fazem os índios, os caipiras, os hindus e muitas civilizações são muito mais adequados a nossa saúde.

Era isso que eu gostaria de compartilhar!

Namastê!

Thais