Pós-Caminho de Santiago (parte V)

 

BoOMmm dia!!! =)

Desde que voltei ao Brasil, tenho me proposto a escrever sobre a viagem (se possível todo dia), já que durante esta, não tive tal oportunidade. Acordo e não tenho muito ideia do que vou contar e daí, quando percebo, já escrevi. E é muito gratificante para mim, poder compartilhar com vocês tal experiência. Gratidão por estarem me acompanhando aqui e fiquem a vontade para comentar, sugerir ou perguntar, ok?!

Para chegar no início do Caminho Francês (para quem não sabe existem vários caminhos que levam a Santiago de Compostela, e o Caminho Francês embora seja o mais tradicional, é apenas um deles), voei sozinha de São Paulo para o Rio de Janeiro e do Rio voei junto com meu novo amigo (que tinha voado de Porto Alegre para o Rio) para Madrid.

Chegando em Madrid pegamos um ônibus para Pamplona e depois outro para Roscenvalles, e de lá um taxi para Saint Jean Pied de Port. Existem outras opções (avião, trem, etc), mas esta foi a mais econômica e que mais se encaixava no horário de chegada do nosso voo.

Ônibus para Roscenvalles

Embora, as passagens de ônibus não tivessem sido compradas com antecedência, foi corrido, mas tudo fluiu bem e chegamos ao nosso destino no começo da noite. Durante toda a viagem me senti muito conectada comigo mesmo, com minha alma e grata pela oportunidade que estava tendo. Me lembrei muito da viagem para a Índia e de como viajar me ajuda a crescer, a me conhecer melhor e me conectar com minha essência. E eu, que queria viajar sozinha, me senti feliz de ter um amigo por perto. Viajamos conversando sobre os motivos que nos levaram a fazer o Caminho, compartilhando sonhos e esperanças…

Campo de girassol. O primeiro de muitos que vimos pelo Caminho!

Na rodoviária de Pamplona fizemos nosso primeiro amigo, o Ron, do Novo México e viajamos juntos para Saint Jean. Era a segunda vez que ele iria fazer o Caminho e estava muito animado.  Dividimos o taxi para Saint Jean com ele, uma outra pessoa que não me lembro o nome e nem de onde era, e uma alemã, a Ursula. Muita divertida,  ela se tornou uma grande amiga, e ainda vou escrever mais sobre ela em outro momento.

Depois de encontrar um albergue para dormir, jantamos juntos e foi divertido vivenciar a mistura de línguas, sotaques, experiências e expectativas.

Ah, mas tenho que corrigir um detalhe da minha escrita! Na verdade, eu achei um albergue apenas para guardar a mochila, porque já na primeira noite foi impossível de dormir por causa dos “roncadores”!  =(     E vejam que tinham só 10 pessoas no quarto deste primeiro albergue,…, imaginem como seria na noite seguinte quando eu teria a experiência de dormir num albergue com mais de 200 pessoas no mesmo quarto!?! Mas, esta outra experiência, eu conto depois!

Namaste

Thais