Na noite do último sábado, dia 12-11-11, nosso cão, o Paul, morreu.
Paul McCartney (em homenagem ao Paul do Beatles) era filho da Linda (cachorra dos meus pais) e veio morar com a gente aos 6 meses de idade. Morávamos em 3 mulheres (eu, Marina e Duda) num casa no centro de Barão, e o Paul veio pra garantir a segurança da nossa casa. Virou um companheiro.
Talvez pelo temperamento inato dele, talvez por ter sido criado por nós 3 mulheres, ele sempre foi muito carente e afetuoso e não tinha consciência do seu tamanho e força. Brincalhão, dócil, leal, companheiro, dormia no quintal, embaixo da janela do meu quarto…, e roncava! rs Parecia humano, pela atitude e pelo ronco! rs
Viveu com nós 3 por alguns anos e depois com outros moradores que passaram pela casa, sempre fazendo amizade com todos. depois de um tempo, fui morar sozinha, e ele foi comigo. Ficamos um tempo só eu e ele, e quando ele já tinha uns 4 ou 5 anos de idade, acolhi outros dois cães em casa (porque meus pais se mudaram de uma casa para um apartamento e precisaram de alguém pra cuidar destes dois cães).
Apesar do Paul ter crescido sozinho e do fato de ser um rotweiller, ele recebeu o Bóris (um poodle) e o Mimo (um border collie) com todo carinho. Aliás, com carinho até demais. Na primeira semana que os outros dois caes chegaram, ele lambeu o Mimo inteiro (como gato quando está se limpando). O pelo do coitado do border collie ficou todo grudado no corpo de tanta baba do Paul. Aliás, o amor do Paul pelo MImo era tanto que não dmeorou muito pro border collie virar o dono do quintal.
Depois de um tempo morando com os 3 cachorros, recei a Dani pra morar em casa. Ela, super apaixonada por cães, logo se apaixonou pelo Paul também, que crescia cada vez mais, mas continuava carente, brincalhãe e sempre aberto a novas amizades.
Alias, sempre soube do temperamento dócil, mas a prova final foi quando um amigo nosso, o Emerson, que nunca tinha ido em casa, apareceu por lá e entrou sozinho no quintal pra brincar com ele sem nunca te-lo visto antes e sem a nossa presença. Quando eu vi ele no quintal, juro que fiquei com o coração na mão. Mas lá estava o Paul, pedindo carinho e abanando o rabo todo fleiz pra ele.
Qunado eu fui pra Índia, a Dani se prontificou a cuidar do Paul. Levou ele com ela pra um nova casa e cuidou dele. Ele se tornou um filho pra ela tb. qunado voltei da Índia, quase 6 meses depois, fui morar temporariamente num local que não tinah espaço pra outro cachorro, e assim ele continuou com ela e eu ia visita-lo sempre que possivel. Percebendo o amor que ela tinha por ele e ele por ela, cada vez que eu ia lá, mais certeza eu tinah de que nunca mais conseguiria tirá-lo de perto dela. Sentia falat dele perto d emim, ms sabia que ele estava feliz lá!
Mas, por mais que eu soubesse que ele estava bem, eu tinah a sensação de te-lo abandonado. O olhar dele quando eu ia lá, parecia dizer isso, e fui aos poucos diminuindo as visitas, porque toda vez que eu saia de lá, eu saía triste. Apesar da distãncia, apesar deste sentimento, nunca deixei de tê-lo como um filho. O Paul era nosso filho, meu, da Dani, da Duda, e de todos que amavam ele.
Na manhã de domingo, dia 13, recebi a notícia da sua morte. Dor. …dor daquelas que você sente quando morre alguém muito querido da família… Não pude conter o choro, a tristeza, a dor… Contei para alguns amigos e chorei; liguei pra minha mãe e chorei, e como já não conseguisse mais parar de chorar, resolvi escrever estas palavras que vocês podem ler agora para tentar aceitar a situação e expressar meus sentimentos…
Lágrimas rolando, lembranças de momentos de alegria, de brincadeiras, de passeios, da amizade e amor incondicional, que jamais morrerá. Um cão é um amigo pra sempre!
Esteja o Paul onde estiver, terá sempre meu amor e minha gratidão pela oportunidade de amá-lo e de cuidar del por um período de tmepo. Gratidão tb à Dani que tanto amou e cuidou dele neste ultímos tempos, e que estav com ele neste momento de dizer adeus.
Acho que era isso.
Paul querido, negão querido, obrigada!
Me perdoe pela ausência neste momento. Fique em paz! Amo vc!
Tha
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17 de novembro de 2011
Despedida…
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