Nunca tentei escrever uma poesia antes. Sou tímida demais pra me colocar, mesmo no papel, por isso falo pelas palavras dos poetas, dos escritores.
Quando escrevo, toco no intocável e dou dois passos para trás antes de concluir, e assim geralmente transito no espaço “seguro” de mim e do mundo.
Meu mergulho não passa de um salto raso.
Sempre tive medo do que eu veria se abrisse os olhos na madrugada escura.
A palestra do Roberto Gambini que assisti semana passada me inspirou,..., me inspirou a ir além do ego, alem do conhecido e seguro, além das formas que domino. Deu espaço ao que não conheço.
Vou começar a escrever minha tese e espero me lembrar desse momento durante a escrita e permitir que a dor vire arte, vire conhecimento...
Quando escrevo, toco no intocável e dou dois passos para trás antes de concluir, e assim geralmente transito no espaço “seguro” de mim e do mundo.
Meu mergulho não passa de um salto raso.
Sempre tive medo do que eu veria se abrisse os olhos na madrugada escura.
A palestra do Roberto Gambini que assisti semana passada me inspirou,..., me inspirou a ir além do ego, alem do conhecido e seguro, além das formas que domino. Deu espaço ao que não conheço.
Vou começar a escrever minha tese e espero me lembrar desse momento durante a escrita e permitir que a dor vire arte, vire conhecimento...
A dor invade,
A dor presente
A dor envolve
E a gente sente.
A dor é coisa,
Que não se diz
Dor profunda que eu não elegi,
Não quis.
Se tento agora descrevê-la
É porque hoje a apreendo
Não como uma ameaça ou prejuízo
E muito menos como um simples sofrimento.
Hoje enfim a vejo
Como um caminho, um lampejo
A sua beleza só pode ser percebida se como arte, ela é vivida.
Transformo a dor em palavras
E as palavras em alento
E com isso a dor de outrora se esvazia
E fica apenas, essa pequena poesia.
A dor presente
A dor envolve
E a gente sente.
A dor é coisa,
Que não se diz
Dor profunda que eu não elegi,
Não quis.
Se tento agora descrevê-la
É porque hoje a apreendo
Não como uma ameaça ou prejuízo
E muito menos como um simples sofrimento.
Hoje enfim a vejo
Como um caminho, um lampejo
A sua beleza só pode ser percebida se como arte, ela é vivida.
Transformo a dor em palavras
E as palavras em alento
E com isso a dor de outrora se esvazia
E fica apenas, essa pequena poesia.
Thais
3 comentários:
Querida amiga-irmã, mergulhei em seus versos e pude sentir a dor dissecada, decifrada e querendo receber o bálsamo da compreensão. Solte-se no poema onde a melodia das sílabas e frases nos elevam a sentir tudo mais profundo e com mais sensibilidades. Parabéns! A-do-rei! Saulo
Ah, as forças da primavera agiram sobre você e nasceu esta flor de poesia! Cubro-a de pétalas de rosas!
Namaste meu querido amigo irmão Saulo!!!
Estou escrevendo...muito... em breve publico aqui mais alguns dos meus ensaios de poesia...
Muuito obrigada, por tudo!
bjOM
Thata
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