9 de outubro de 2009

Esse teu corpo é um fardo.
É uma grande montanha abafando-te.
Não te deixando sentir o vento livre
Do Infinito.
Quebra o teu corpo em cavernas
Para dentro de ti rugir
A força livre do ar.
Destrói mais essa prisão de pedra.
Faze-te recepo. Âmbito. Espaço. Amplia-te.
Sê o grande sopro que circula...

(Cecília Meireles)

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